A palavra plástico vem do grego plastikós que significa adequado à moldagem, tem como principal matéria o petróleo e surgiu em 1864 com a celulose.
A WWF (Fundo Mundial para Natureza) publicou, em estudo, que 75% de todo o plástico já produzido, desde então, foi descartado, destes apenas 25% foram destinados à reciclagem, sendo aproveitado apenas metade, devido a contaminação do material. O mesmo estudo ainda diz que 1/3 de todo o plástico descartado gerou poluição terrestre, marítima de água doce.
O resíduo plástico leva cerca de 400 anos para se decompor totalmente, e conforme a Fundação Getúlio Vargas, é o segundo resíduo mundial que mais pode ser reaproveitado. Existem vários tipos de plásticos entre os principais: polipropileno (PP) presente em equipamentos médicos, de laboratórios e peças automobilísticas; Policloreto de Vinila (PVC) instalações elétricas e roupas; Polietileno Tereftalato (PET) garrafas e roupas; Poliestileno (PE) embalagens de comida, embalagens de água, capas de cds, sacolas e sacos de lixo; Poliuretano (PU) eletrônicos e adesivos. Os plásticos ainda são divididos em dois grupos: Os termoplásticos, que amolecem quando aquecidos, podendo ser reciclados manualmente; e os termofixos, que não derretem ao serem aquecidos, podendo ser reciclados apenas quimicamente.
Os maiores produtores de plásticos no mundo são: EUA que recicla 34,60% de toda produção; China que recicla 21,92%; Índia que recicla 5,73%; e Brasil que apenas recicla 1,28%. Segundo a PNUMA (Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente) os 6,6 bilhões de habitantes da Terra produzem 30 bilhões de resíduos plásticos ao ano, sendo muito pouco reciclado disso, gerando 8 bilhões de prejuízos na economia global.
No Brasil o lixo plástico equivale a 13,5% dos resíduos sólidos o que seria 10,5 milhões de toneladas de plástico. A WWF afirma, por meio de pesquisas, que cada brasileiro produz cerca de um quilo de lixo plástico por semana. A SELURB (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), após levantamento de dados, concluiu que se todo o resíduo de plástico fosse reciclado nossa economia teria um retorno de 5,7 bilhões.
A empresa Maxi Quim Assessoria de Mercado em conjunto com SINPESC, SINDIOESTE e SIMPLASC demonstrou que, na Região Sul do Brasil, das 268 empresas produtoras de plásticos, a maioria são recicladoras, 39% são de Santa Catarina e geram 43% do faturamento de toda a região. Das 118,7 mil toneladas de resíduos reciclados 80% são pós consumo contra 20% industriais. A FATMA (Fundação do Meio Ambiente) analisou que Santa Catarina tem o maior índice brasileiro de municípios que destinam seus resíduos domésticos adequadamente. Nosso Estado representa 1% em área do Brasil e 3% em população, sendo que detém 5% de toda a indústria de reciclagem do País, produzindo 13,3% do total do material plástico brasileiro.
O lixo plástico polui o solo, oceanos, água potável, água doce, fauna, ar, e o ser humano através dos micros e nano plásticos ingeridos. A WWF ainda catalogou 270 espécies de animais mamíferos, répteis, pássaros e peixes com danos em seu habitat e na sua saúde. Assim o custo benefício gerado pela reciclagem e aproveitamento dos resíduos plásticos, por meio de uma economia circular, é irrefutavelmente comprovado por índices. Necessário se faz criar uma adequada gestão de resíduos sólidos, não só plásticos, através de uma orientação da população quanto a importância da reciclagem e da separação do lixo, garantindo um descarte adequado, correto sem contaminação e sem desperdício.
Esse novo paradigma surge através das Sistema INER / Usinas INER gerando um novo conceito de consumo: de um lixo zero e reaproveitamento de 100% do lixo coletado, seja ele, orgânico, sólidos volumosos, sólidos de construção e demolição ou hospitalar. E esse conceito reestrutura um novo país, engajado na superação de problemas ambientais e culturais, rumo a construção de uma Nação preparada para a necessidade mundial de um consumo consciente, relações holísticas entre povos, e um planeta saudável, sustentável, feliz e com responsabilidade social.
Pesquisa feita por Angelita Ester da Costa
Diretora Regional Elo Social Joinville - SC
Edição:
Equipe de Web Santa Catarina
https://marsemfim.com.br/reciclagem-do-plastico/ http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/06/um-terco-do-lixo-destinado-a-coleta-seletiva-de-sc-nao-e-aproveitado-por-descarte-incorreto-9823641.html
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/05/brasil-tem-quase-3-mil-lixoes-ou-aterros-irregulares-diz-levantamento.html
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC ALUNOS 007.770.579-30 060.629.659-00 ORIENTADOR 398.714.879-91 RECICLAGEM INTELIGENTE Joinville 2015
CONSIDERANDO MAIS O LIXO. Copiarte. Terceira edição revisada e ampliada. 2009.
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