A Prefeitura informou que essa medida faz parte do planejamento de melhorias na prestação do serviço de recolhimento e destinação de resíduos sólidos e tem o propósito de incentivar aos moradores, a cultura da reciclagem, evitar o descarte inadequado de resíduos sólidos, melhorar a saúde pública e avançar no caminho da sustentabilidade.
Esses recipientes são colocados na superfície, diferenciando qual tipo de lixo pode ser depositado neles: secos e úmidos e contam com três contêineres semienterrados, com capacidade para suportar até 1.000 litros de lixo cada.
Em Cuiabá hoje, embora tenha potencial para reciclagem de 200, apenas 25 toneladas são recicladas, o que equivale 5% do lixo coletado, visto que a coleta diária é de 500 ton. Com esse sistema e parceria das cooperativas, serão reaproveitados 100% do lixo ali depositado e ajudará na melhoria do visual da cidade.
As lixeiras serão colocadas nas Praças da região central da capital mato-grossense, e os primeiros recipientes foram instalados na Praça Alencastro de Cuiabá. Ao todo serão instalados 50 (cinquenta) lixeiras, os demais primeiros conjuntos serão colocadas nas praças: 8 de Abril, Ipiranga e praça Popular e, depois expandir para pontos de grande fluxo do Centro Histórico da Capital. São lixeiras subterrâneas semelhantes ás já existentes em São Paulo e na Bahia.
Esse sistema mesmo moderno e inovador dependerá da colaboração ativa do cidadão, em ajudar a separar corretamente o lixo e na preservação do equipamento. A execução da coleta é otimizada, visto que será realizado em menos vezes, e transportado em veículos especificamente equipados para realizar a retirada dos contêineres, despejar os materiais no caminhão e devolver os compartimentos novamente ao espaço construído no subsolo.
Segundo a Prefeitura, o lixo orgânico, como restos de alimentos, será levado para um novo aterro sanitário, já o lixo seco deve ser destinado para reciclagem em cooperativas. Apesar desse modelo de coleta contribuir em muito com a limpeza da cidade, ainda está aquém de atender a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que em seu artigo IX determina que: “Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.”
O INER, é uma empresa de capital privado, criado pela instituição social, Confederação do Elo Social, com o objetivo de contribuir na implementação da Lei 12.305/2010 e criar assim, um cenário seguro para investidores no Brasil, apresentando soluções viáveis e tecnicamente lucrativas, adequadas dentro dessa lei.
As Usinas INER estarão prontas para transformar em riqueza todo o lixo captado; reaproveitar 100% dos resíduos orgânicos e sólidos; executar toda a logística integrada e interligada entre todos os Centros de Triagem e Transbordos e Usinas de Compostagem; realizar o recebimento, separação, encaminhamento e distribuição dos subprodutos para as indústrias e mercados correspondentes; fazer a gestão completa das Usinas de reciclagem do início até a entrega das chaves aos empresários e investidores e após a entrega fazer a gestão como também a manutenção das usinas em todo o Território Nacional.
Sistema INER - Ecologicamente Correto -
Socialmente Integrado - Economicamente Viável
Por: Ivany Reis, OMS 8673, Diretora Estadual, Elo Social MT
Revisão: Ivete Klein, OMS 8666, Presidente Estadual FES/MT
esse projeto poderia muito bem ser implementado em cidades com mais de 50 mil habitantes.
Ótima Iniciativa. Continuemos neste Trabalho de Conscientização e Ação.